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domingo, 29 de abril de 2012

Sport 0×0 Náutico (Por, Tiago Medeiros)

Certamente se os fundadores de Sport e Náutico abriram mão do descanso eterno para acompanhar o confronto entre os dois rivais, foram tomados por uma vontade incontrolável de morrer de novo. Em um dos jogos mais tecnicamente tenebrosos protagonizados na histórias das equipes, o leão jogou como time pequeno dentro da sua Ilha e segurou um empate a 0 a 0 que o garante na decisão do Pernambucano graças a vitória nos Aflitos no primeiro jogo. Um placar e futebol digno do momento de miséria técnica que os dois clubes andam mergulhados. Do lado rubro-negro, os ‘Maozolismos’voltaram a se manifestar e o treinador do Sport mexeu (para não variar) na equipe. Com Marcelinho Paraíba à frente, o Leão se configurou numa equipes estéril em criatividade. Sem MPB, o Rubro-negro não é nada.
Com o que tem, Gallo conseguiu o milagre de injetar motivação num elenco absurdamente fraco. Foi melhor em campo, teve as mais claras chances de gol, mas esbarrou na demência ofensiva de seus atletas.
A fila de espera por um troféu vai ganhar mais uma volta no calendário e chegar a oito anos. O jogo acabou, o Leãozinho está em mais uma final, o Náutico ausente mais uma vez delas, mas em vez da rivalidade um sentimento acaba sendo compartilhado pelas duas torcidas: o desespero coma chegada da Série A e a possibilidade de se enfrentar a competição com esses elencos deveras limitados.
Hoje, entram agarrados na competição como favoritíssimos ao rebaixamento.

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